Vanessa da Mata - Canecão (11/09/2009)









Vanessa da Mata nasceu em 1976, em Alto Garças, no Mato Grosso – uma pequena cidade a 400 quilômetros de Cuiabá, cercada de rios e cachoeiras. De formação autodidata, ouviu de tudo na infância. MPB, ritmos regionais como o carimbó, samba, música caipira e até música brega italiana, sons que chegavam pelas ondas da rádio AM.

Aos 14 anos, Vanessa se mudou sozinha para Uberlândia, em Minas Gerais, morar em um pensionato: se preparava, então, para prestar vestibular de medicina. Mas já sabia o que queria: cantar. Aos 15, começou a se apresentar em bares locais. Em 1992, foi para São Paulo, onde começou a cantar na Shalla-Ball, uma banda de reggae de mulheres. Três anos depois, excursionou com a banda jamaicana Black Uhuru. Em seguida, fez parte do grupo de ritmos regionais Mafuá. Neste período, ainda dividia seu tempo entre as carreiras de jogadora de basquete e de modelo.

Em 1997, conheceu Chico César: com ele, compôs “TocarA Força Que Nunca Seca”. A música foi gravada por Maria Bethânia, que a colocou como título de seu disco, em 1999. A gravação concorreu ao Grammy Latino e também foi gravada no CD de Chico, “Mama Mundi”. O Brasil descobria uma grande compositora.

Bethânia voltou a gravar Vanessa: “O Canto de Dona Sinhá” esteve no CD “Maricotinha” – com participação de Caetano Veloso - e em sua versão ao vivo. Já “Viagem” foi gravada por Daniela Mercury em “Sol Da Liberdade”.

Com Ana Carolina compôs “Me sento na rua”, do CD “Ana Rita Joana Iracema e Carolina” (2001). A voz e a presença de Vanessa começavam também a chamar atenção. Fez participações em shows de Milton Nascimento, Bethânia e nas últimas apresentações de Baden Powell: estava pronta para estrear em carreira solo.

Em 2002, lançou seu primeiro CD, “Vanessa da Mata” (Sony) – que teve produção conjunta de Liminha, Jaques Morelenbaum, Luiz Brasil, Dadi e Kassin. Entre os sucessos deste disco estão “Nossa Canção” (trilha sonora da novela “Celebridade”), “TocarNão Me Deixe Só” - que estourou nas pistas com remix de Ramilson Maia - e “TocarOnde Ir” (que esteve na trilha da novela “Esperança”)

O segundo disco, “Essa Boneca Tem Manual” (Sony), foi lançado em 2004 e teve produção de Liminha, como quem também dividiu as composições. Além de suas próprias canções – como “Ai ai ai…”, “TocarAinda Bem” e “Não Chore Homem”, regravou “TocarEu sou neguinha” (Caetano Veloso, versão que integrou a trilha da novela “A Lua me disse”) e “TocarHistória de Uma Gata” (Chico Buarque, de “Saltimbancos”). Como “Ai ai ai…”, música nacional mais executada nas rádios em 2006, o álbum chegou a Disco de Platina.

“Sim”, o terceiro disco, lançado em 2007, foi produzido por Mario Caldato e Kassin. O álbum foi gravado entre a Jamaica e o Brasil. Das 13 faixas, cinco tem a participação de Sly & Robbie, dois ícones da música jamaicana. “Sim” é definido, pelo seu título, como “uma resposta positiva à vida, uma resposta de luta”. E conta com participações de Bem Harper, João Donato, Wilson Das Neves, Don Chacal e um time da nova geração da música brasileira,como o baterista Pupillo (Nação Zumbi) e os guitarristas Fernando Catatau (Cidadão Instigado), Pedro Sá e Davi Moraes, entre outros.

Fonte: Last FM

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